quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Xangô e o atabaque (Tambor Bata)

Xangô e o atabaque (Tambor Bata)


Xangô e  o atabaque (Tambor Bata)

Tambor Bata, Nigéria (Tambor de Xangô)


Como mencionamos anteriormente, Xangô é um dos orixás mais importantes dentro da estruturação do candomblé. Pois seu império, reino de Oyó, é, sem dúvida, a maior “inspiração”, ou herança, trazida da África através das sacerdotisas (escravas), como melhor exemplo para a reestruturação das religiões africanas aqui no Brasil.

Além da estrutura organizacional que, segundo os mitos e historiadores, existia na terra do Alafim, também é possível notar que todas as atribuições hoje existentes no Candomblé, que é brasileiro, tiveram inicio no império de Xangô. Seja os cargos mais importantes no ritual, até mesmo às denominações mais simples. Oyó foi uma espécie de “protótipo” indispensável na criação ou reestruturação da religião dos orixás no “Novo Mundo”.

A simbologia de Xangô, que é riquíssima de fundamentos, possui papel primordial no panteão Afro-Brasileiro. Um grande exemplo disso é o atabaque, que dá ritmo às diversas cerimônias realizadas por nós, adeptos ao candomblé. O atabaque é peça fundamental, e sagrada, para a realização do culto aos nossos deuses. Pois é através deles que os Ogãs ou Alabês invocam os orixás. O que poucos sabem é que o atabaque pertence à Xangô, e, mais uma vez, estamos diretamente ligados a este orixá para que possamos realizar nosso ritual à nossas divindades africanas.

Att, Marcelinhu D’ Xangô






O Atabaque



O atabaque é símbolo do som primordial, da palavra, da tradição e da magia. O tambor estabelece relação com o coração. Na África, tanto nas culturas mais primitivas, como nas mais evoluídas, assimila-se ao altar sacrificial e, por isto, tem o acarretar mediador entre o céu e a terra. Alguns dizem que Xangô usava seu tambor Bata para atrair os relâmpagos.

Para um melhor esclarecimento sobre a ligação de Xangô com o tambor, bem como, com o candomblé, com a grande reunião ritualística que se aglomera em torno dos atabaques até hoje, vamos citar um Ítan (Mito) no qual podemos afirmar essa ligação.



Ítan Obara-Irosum




“ Em crise financeira e emocional, Xangô, sentia-se mal no lugar em que vivia. Um dia, no caminho, encontrou com Exú e desabafou toda situação em que vivera naquele momento e a este  fez um pedido, que encontrasse um lugar para ele viver, reconstruir sua vida.

Passado algum tempo, Exú vai ao encontro de Xangô dizendo-lhe que havia encontrado um novo lugar para ele morar. Um pequeno povoado onde Xangô, com certeza, iria sentir-se bem e iria prosperar. Xangô, todo satisfeito, dirige-se ao tal povoado no qual Exú lhe conduzia. Chegando lá, Xangô instalou-se numa pequena cabana que Exú lhe conseguira de antemão. Logo foi arrumando seus pertences e, muito feliz com a nova morada, pegou seu tambor Bata e começou a tocá-lo de forma entusiasmada.

Sem prestar atenção que enfrente a cabana, aos poucos, aglomerava-se um numeroso grupo de pessoas que, subjulgados pelo som, giravam em frente à casa, pois naquela terra não se conhecia a musica, dado que o rei daquele povo havia proibido tocar música e essa era a primeira vez que ouviam.

Xangô, ao perceber o grande número de pessoas que dançavam em sua frente, tocava mais freneticamente seu tambor. Nesse meio tempo, o rei foi informado que perto dali havia um homem que havia revoltado o povo com uma música produzida por um tambor. Muito intrigado, o rei dirigiu-se até o local onde o povo estava aglomerado e, abrindo caminho por entre a multidão, logo chegou frente a frente com Xangô, que delirantemente fazia soar seu tambor Bata.

Pouco tempo observando, o rei deu um salto e caiu também fascinado pelos acordes daquele tambor, rodando até o chão, a coroa que carregava em sua cabeça, caiu sobre a cabeça de Xangô. Exú, que estava ao lado de Xangô, imediatamente perguntou ao povo que estava congregado ali sobre quem queriam que fosse seu verdadeiro rei, e o povo, em uma só voz, disse que queriam Xangô. A partir daquele momento, Xangô se curvou diante do povo que o consagrou. Reinando naquela terra, fez um novo povo para ele, trazendo felicidade e a música para seus seguidores.”

Fonte: Web.




Dada a relação de Xangô com o atabaque, bem como o principal significado desse instrumento dentro do culto aos orixás, é necessário, ainda, esclarecermos a origem do tambor em cada um dos principais povos que deram origem ao candomblé no Brasil. Seus nomes, culto e, também, os principais ritmos repercutidos por esses instrumentos que são o maior símbolo de sacralização dentro de cada roça de candomblé.




Atabaque Bantu
“... As casas de candomblé de origem Bantu chamam seus tambores de Jingoma (plural de Ngoma), os de afinação grave são chamados de “Roncador”(embora essa definição provavelmente venha do Ioruba/Jeje: Ilu Rum, que significa tambor que ronca); Os de definição média, “Socador”, e os de definição aguda, “crivador”.”

O hábito de utilizar os tambores Jingoma em trio é proveniente, principalmente, do povo Tchokwe e dos Luanda Kioko (que deu origem, no Brasil, ao culto Omolocô). Outros povos da cultura Bantu como Nkongo, Ngola, Shona, Moçambique (Yangana), Zulu, Bemba (Zâmbia), Lingala (Zaire) e outros faziam uso de quatro ou cinco Jingomas.

Na antiguidade africana e brasileira, encontramos as seguintes denominações para o trio de tambores:

Ngoma Tixina = Grave
Ngoma Mukundu = Médio
Ngoma Kusumbi = Agudo

Ou

Ngómba = Grave
Ngónje = Médio
Gonjê = Grave

No Brasil, encontramos ainda as seguintes denominações (que variam de terreiro a terreiro):

Candongueiro, Tantã, Macumba, Caxambu, Tambor-de-crioulo, Carimbó, Tambu, Encomba, Incomba, Ingono entre outros.

Esses últimos foram usados comercialmente para definir, genericamente, no Brasil, os tambores de origem Bantu e gradativamente foram substituindo os atabaques nos terreiros Angola/Congo e nas umbandas, principalmente. 





Atabaque Ioruba

Os Yorubás chamavam seus tambores, genericamente, de Ilu, embora essa denominação seja mais comum nas tradições Nagô/Ijexá com seus tambores cilíndricos: Yan (Grave), Melé (Médio) e Oncó (Aguda).

As nações iorubas, na África, possuíam um tambor especial dedicado a cada orixá, ou seja, cada divindade possuía seu tambor.  Seria muito extenso colocarmos aqui os nomes dos tambores por lá utilizados, já que entre os iorubas existem mais de 600 orixás. Lembramos apenas de alguns nomes de ritmos ritualísticos que existem aqui no Brasil, e que na África são os nomes dos tambores, tais como Igbim e o gigantesco tambor Sató.

Atualmente, em quase todo o Brasil, os candomblés são ritmados pelos atabaques de origens Fon/Jêje e foram apropriados pelas culturas Yorubá e Bantu.  Portanto, os atabaques brasileiros são conhecidos como:

Rum  = Tambor grave

Rumpi ou Pi = Tambor médio

Lé = Tambor agudo

Rum            Rumpi              Lé   


Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse axé. Só podem ser usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para rua como os que são utilizados nos afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.

As membranas dos atabaques são feitas com o couro dos animais que são oferecidos aos orixás, independente da cerimônia que é feita essa consagração. Quando são comprados, o couro que veio da loja é descartado e só depois de passar pelos rituais é que poderão ser utilizados no terreiro.

Os atabaques no candomblé só poderão ser manuseados e tocados por pessoas exclusivamente responsáveis e preparadas para isso, que são denominados como:

Alagbê (Nação Keto), responsável pelo Rum (Atabaque maior) e pelos Ogãns nos atabaques menores sob seu comando.

Xicarangoma (Nação Angola) e Rontó (Nação Jêje) – Esses recebem a mesma atribuição e responsabilidade que o Alagbê, porém em nação diferente.


É o Alagbê que começa o toque, e é através do seu desempenho no Rum que o orixá vai executar sua coreografia de dança, sempre acompanhando o floreio do Rum. O ritmo do Rum é quem comanda o Rumpi e o Lé. 





Os atabaques são repercutidos com o auxílio dos Agdavis (varetas), que são feitas de madeira de cambuim ou goiabeira. É com essas varetas e com a mão que são tocados os tambores. Os Agdavis variam de acordo com a nação em tamanho e espessura, ou também podem ser excluídos, sendo substituído apenas pelas mãos dos ogãs, o que não é errado.


Agdavi


O ritmo do candomblé não se detém apenas ao som dos atabaques. Estes são auxiliados, ainda, pelo som do Xequerê (Agê), que são cabaças (fruto da família do melão), que é envolta por contas que, ao deslizarem, produzem acentos e ritmos.  


 

Xequerê (Agê)



Como auxílio ao ritmo do candomblé, podemos encontrar, também, o Agogô ou Gan, que em ioruba significa sino. É um instrumento de percussão, geralmente de ferro, que possui duas ou mais campânulas, de tamanho e sonoridade diferentes, que é percutido por uma vareta também de metal. Chama-se também de gonguê, Gan ou xeré.


 
Agogô  / Gan /  Xeré


Aqui temos imagens dos tambores mais tradicionais no candomblé nas principais regiões brasileiras onde o culto aos orixás é difundido.


Tambores do Nordeste

Nordeste:

Aqui vemos três Ilus, tambores muito utilizados nos cultos de Tambor de Mina. E alguns atabaques de uso clássico nos candomblés da Bahia. Seu uso se espalhou para o resto do país devido à facilidade de confecção e transporte. O tambor gigante é de origem Jêje, com dois metros de altura; as tradições Fon se utilizavam desses tambores para repetir a lenda da serpente Damballawedo, que se enroscava na árvore para guardar o segredo do mundo. Reparem no desenho da cobra no casco do tambor. Ao lado do gigantesco tambor, podemos observar um Rumpi e um Lé.

Tambores da região sudeste 


Sudeste:


Na frente, deitados, vemos duas Ngomas com cravelhas metálicas, datadas de quase 50 anos. Ao lado delas, também deitada, vemos outra Ngoma com sistema de cordas, esta pertenceu a um Xicarangome de Joãozinho Da Gomea; é um tambor que tem, no mínimo, 150 anos. Ao fundo outra Ngoma com sistema de cravelhas, o tambor de Congada, do Paraná.  Em pé, vermelhas, podemos observar duas Congas clássicas, que são os correspondentes modernos das Ngomas antigas. Todos esses são tambores originais da região sudeste, porém foram substituídos pelos atabaques, mais fáceis de fabricar, carregar e, também, mais baratos; coisas da indústria.


Tambores da Região sul 


Sul:

No meio vemos o raríssimo tambor Inhã, tambor dedicado a Xangô. Ao lado, vemos dois tambores do batuque, um dedicado à Oxum e Ogum, bem antigo, feito de Latão. Do outro lado, vemos, um tambor dedicado a Exú, feito em madeira. A frente, o raríssimo tambor nanico, utilizado nos dias de hoje em pouquíssimos templos de origem Jêje. Repare que a Inhã, assim como os tambores Bata, não podem tocar diretamente o solo, por isso está sobre um banquinho. 



Toques dos orixás





Cada nação possuía na África um tipo de atabaque diferente, desses originaram diversos tipos de toques, diferentes, para diversas divindades. Na reestruturação da religião africana, aqui no Brasil, muitos desses atabaques e sons por eles repercutidos foram assimilados a um ou mais orixás, de acordo com a região de culto em que esta divindade provinha, bem como o atabaque correspondente. Sendo assim, as principais nações que sobreviveram o tempo e são, até hoje, cultuadas aqui reverenciam os deuses através desses toques e cânticos.

A maior nação dos orixás, cultuada no Brasil, até os dias atuais, é o Keto, de origem Yoruba. Portanto, vamos demonstrar os principais toques, originários dos povos iorubas que foram, com o tempo, adotados por quase todas outras nações que ainda são cultuadas por aqui, como os povos de Origem Bantu (Ngola/Congo) e os Fon (Jêje).

Os principais toques são:

ADABI / AGABI / EGO - Bater para nascer é seu significado. É um ritmo sincopado, dedicado a  Exú e Ogum. Originário das nações Nagô ou Jêje.

ADARRUM - Ritmo evocatório de quase todos os orixás. Rápido, forte e contínuo marcado junto com o agogô. Dedicado a Ogum, principalmente acompanhado de cânticos.

ALUJÁ / ELUJÁ – Divide-se em roli e pani-pani. Significa orifício ou perfuração. Toque rápido com características guerreiras. É dedicado à Xangô. Originário da Nação Keto.

AGUERÊ – Em Ioruba significa “lentidão”. Ritmo cadenciado para Oxossi e com andamento mais rápido para Iansã. Quando executado para Iansã é chamado de “Quebra-pratos” ou Abata (Tipo de Ilu). Originário do Keto, podendo ser executado a diversos orixás, acompanhado de cânticos.

BATA – Significa tambor para o Culto a Egumgun e Xangô. Ritmo cadenciado especialmente para Xangô. Pode ser tocado para outros orixás. Tocado com as mãos.

BRAVUM – Dedicado a Oxumaré, Ogum e Nanã. Ritmo marcado por golpes fortes do Rum. Utilizado no Jêje.

AVAMUNHA / AVANIA / REBATE OU ARREBATE – Utilizado no Jêje para todos. 

CORRIDO / MASSÁ  -  Nagô, para todos.

FORIBALE – Significa dobrar o couro - Origem Nagô. Toque para pessoas notáveis.

HUNTÓ / RUNTÓ – Ritmo de origem Fon executado para Oxumaré. Pode ser acompanhado de cantigos para Obaloayê e Xangô.

IGBIN - Significa caracol. Lembra a viajem de um ancião. É dedicado a Oxalufã.

IJESÀ / IJEXÁ – Ritmo cadenciado tocado apenas com as mãos. Dedicado à Oxum quando for apenas toque instrumental. Quando acompanhado por cânticos, pode ser oferecido a Exu, Ogum e Oxalá.

ILU – Significa, também, atabaque em ioruba. Ritmo dedicado à Oyá/Iansã.

UMBÓ / BATÁ-COTÔ  -  Ketu, dedicado a Xangô e Oxaguiã

KORIN-EWÈ ou AGUERÊ DE OSSAIN – Significa “Canção das folhas”. Originário de Irawò, Nigéria, cidade onde é cultuado Ossain.

OGUELÊ – Ritmo atribuído à Obà. Executado com cânticos para Ewà.

OPANIJÈ – Andamento lento marcado por batidas fortes do Rum. Significa “Aquele que mata e come”. Dedicado a Obaluayê.

SATÓ – A sua execução lembra o ritmo Bata com um andamento mais rápido e marcado por batidas fortes do Rum. Dedicado a Yemanjá, Oxumaré e Nanã. Significa a manifestação de algo sagrado.
TONIBOBÉ – Pedir e adorar com justiça é o seu significado. Toque exclusivo para Xangô.

Nas nações de origem Bantu (Ngola/Congo), além de terem adotado os ritmos citados à cima (alguns terreiros), possuem, também, os seguintes ritmos originários de sua cultura.

ARREBATE
CONGO DE OURO
CABULA
BARRA VENTO
ALUJÁ
IJEXÁ
MUZENZA


No Batuque (Rio Grande do Sul), encontramos os seguintes toques:


OGUERÉ – Toque de Odé e sua esposa Otim.

BIOFÁ – Para Oxalá, Iemanjá, Oxum, Xapanã e Obà.

ALUJÁ – Um ritmo rapidíssimo para Xangô.

JÊJE – Também muito rápido tocado para todos os orixás em sua forma jovem.

ARÉ – Também similar. Dedicado a Bará, Ogum, Oyá, Xangô e Xapanã.

LÔ-CORIDI – (para outros “olocori”) Dedicado a Oxum Docô, a velha.




ALAGBÊ


O Alagbê (Alabê) é um Ogã (cargo hierárquico masculino) responsável por todos dos demais Ogãs da casa. Ser um Alabê é uma grande responsabilidade e não resume-se em apenas “tocar tambor”. Muito além disso, a responsabilidade do Alabê se estende dentro e fora do terreiro.

O fato de saber percutir o som dos atabaques não quer dizer que este seja um Alabê. Só chega a este posto (cargo) aqueles que são escolhidos pelo orixá ou pelo Babalorixa, sendo iniciado para exercer essa atribuição.
Quem é “nomeado” Alabê, deve ter a consciência de que esta recebendo um cargo da mais alta confiança e deverá, obrigatoriamente, corresponder a esse “titulo”. Pois dele, do Alabê, grande parte do ritual passará, também, a ser de sua responsabilidade, sobretudo o axé resultante desse ritual.

O Babalorixá passará ao Alabê um grande conhecimento, para que este execute, sempre, sua função de forma correta e exemplar. O Alabê da casa passa a ser o líder dentre todos os Ogans. Sendo assim, é de sua responsabilidade orientar, ensinar e zelar pelos demais Ogans. Isso sempre de forma pacifica e harmoniosa.

Cabe ao Alabê, dentro do exercício de suas funções, cuidar, alimentar, respeitar e zelar pelos atabaques. Bem como, ensinar os demais Ogãns a manter essa tradição. Realizar a manutenção do tambor e seus devidos cuidados é sempre responsabilidade de todos.

O Alabê é quem comanda ou “rege”, com seu atabaque (Rum), os toques a serem executado e acompanhado pelos demais Ogãns. Ele, obrigatoriamente, deverá saber tocar e conduzir qualquer cerimônia dentro do candomblé. Desde a cerimônia do Bori (iniciação) até o Axexê (ritual fúnebre).

Ninguém se torna Alabê “da noite para o dia”.  Isso é um processo longo, de muita dedicação, amor, respeito e carinho para com os orixás. Leva-se muito tempo para adquirir a confiança, tanto do Babalorixá quanto dos mais velhos, dentro do terreiro.

Tanto o Alabê, quanto os demais Ogãns, jamais deverão permitir que pessoas estranhas, que não pertençam ao terreiro nem sua “raiz”, toquem em seus atabaques. Também é necessário que todos (Alabê e Ogãns) saibam que existem algumas restrições que devem ser respeitadas e cumpridas, tais como:

 - Abster-se de relação sexual, no mínimo, 24 horas antes das cerimônias (isso vale para todos iniciados).

- Privar-se do uso de bebidas alcoólicas e outras drogas antes e durante as cerimônias.

- Nunca tocar o atabaque sem que esteja devidamente trajado (geralmente de branco) e descalço.

- Sempre vestir e ajustar os atabaques antes de manusea-los. E, após, cobri-lo.

- Saber (o Alabê) o tempo exato de alimentar os atabaques (o que ocorre anualmente).

- Durante as cerimônias, todos, deverão estar atentos a qualquer tipo de alteração, material ou espiritual, que possa a ocorrer durante o culto. Bem como, anunciar ao Babalorixá, através de toques específicos.
                                 
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Textos: Marcelinhu D'Xangô 
através de pesquisas realizadas nos textos do 
Mestre Obashanan e diversos sites.  

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